Entrevista a Pedro Morais Martins - Persistência da Memória

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Os Persistência da Memória são a equipa que organiza a jornada de Dezembro do Campeonato de Quiz de Cascata, aquela em que se vai decidir o campeão de 2016, portanto fomos entrevistar um dos seus elementos: o Pedro Morais Martins. É um quizeiro recente dos quizzes lisboetas e nacionais, no entanto, já venceu o Campeonato Nacional de equipas. Amigo do seu amigo, é uma pessoa que sabe que o Porto afinal não é assim tão longe.


Com o que podemos contar do vosso quiz? Cascatas temáticas?

Optamos por um esquema de jogo mais tradicional. Estamos na última jornada do campeonato e onde se vai discutir o título. Achamos preferível seguir o esquema do “Trivial Pursuit” de forma a privilegiar o conhecimento geral em detrimento do conhecimento temático que poderia trazer desvantagem a alguma equipa.


Estás habituado a fazer este tipo de jogos?

É a primeira vez que estou a acompanhar a feitura de um quiz cascata. Dá para perceber a dificuldade em nivelar as perguntas. Tem sido muito importante o papel da Elisa Brites como elemento que recolhe os contributos dos seis elementos que enviaram perguntas tornando esta cascata possível. Dá também para valorizar melhor o esforço que os diferentes quizzmasters fazem e que nem sempre é reconhecido pelos jogadores.


O jogo de sexta-feira vai ser precedido de votações para alterações ao funcionamento do campeonato. Esperas mudanças?

Nota-se que este campeonato foi pensado e bem estruturado. Existem sempre arestas a limar. Compreendo que é frustrante para uma equipa sair no nível 1 tendo jogado apenas a parte escrita e 6 cascatas e pago 30 Euros.

Acho que o nível três não deveria ser temático mas sim generalista e com perguntas jogáveis. Fica frustrante ter imensas perguntas a dar a volta à sala.  

O horário de começo também é tardio. Antecipar para as 22 e começar a parte escrita mesmo a essa hora.

A equipa que organiza deve ter mais pontos nessa jornada.

Onde começaste a jogar quiz?

Comecei na época natalícia de 2013 num quiz solidário no Estado D´Alma com perguntas do João Silva e Carlos Santos. Fiquei fã e a partir daí tenho procurado jogar com alguma regularidade.


Não andas pelas cascatas da Ajuda há muito tempo. Quando e como lá chegaste?

Comecei em Abril deste ano para suprir uma vaga que se tinha aberto nos Persistência da Memória. Já jogava com a Elisa Brites e o José Gomes André noutros locais e eles foram buscar-me para a equipa.


Qual foram as tuas impressões deste primeiro campeonato que jogaste?

Tinham pintado um cenário dantesco sobre a Ajuda. Um local de gente doida e de cadeiras a voar. Neste campo as expectativas não foram atendidas. O ambiente tem sido bastante tranquilo. O facto de ter três níveis e ser organizado pelas equipas torna este campeonato distinto dos outros que conheço.


Que equipa de fora deste Campeonato gostarias que participasse nele?

Tenho visto equipas de excelente qualidade noutros locais. No cascata do Apple House a equipa “Falta aqui alguém”, no cascata do Estado D´Alma a equipa “Sei o que fizeste no quiz passado” e no cascata da Guilherme Cossul a equipa “And the winner is”. Podiam elevar ainda mais a qualidade das equipas participantes.


Actualmente a tua equipa é bi-campeã no Estado d'Alma, esperas conseguir esse domínio na Ajuda?

Ehehhehe, para já a preocupação é saber se temos equipa para o ano. Com as saídas perfeitamente naturais do Daniel e do José André, graças ao excelente desempenho no campeonato nacional e em outros locais de quiz, estamos com problemas em conseguir elementos novos. O único domínio que espero conseguir na Ajuda é o dos Snacks. Nesse campo tenho estado imbatível.