Como o Sérgio Costa é uma pessoa com ideias próprias enviou-nos as suas sugestões para dois Torneios de quiz do calendário nacional.
Ei-las:
Propostas Cascata 2018
Nota prévia: Não acredito muito em votações feitas por todos em cima da hora, sem muita gente ter presente metade da informação ou, pior ainda, sem grande interesse em ver as coisas numa perspectiva macro – é certo e sabido que a maioria das pessoas prefere o conforto da rotina, mesmo que seja uma rotina pouco aliciante, do que alterar as coisas.
Assim sendo, acho muito mais útil que uma comissão representativa de talvez 5/6 elementos (sim, no mundo ideal era um de cada equipa) se junte e aplique as alterações que, de forma ponderada e sensata, considerem melhores para dinamizar e revitalizar o campeonato ou, no limite, mantê-lo funcional e fonte de diversão para quem ainda se desloca à Ajuda.
- Redução de jornadas competitivas de 11 para 10 (Janeiro/Julho e Setembro/Novembro)
Porquê?
Não vai ser uma jornada que limita a competitividade do campeonato. Mas, ao ‘fechar a classificação’ em Novembro isso permite duas coisas: primeiro, garantir que a equipa que organiza em Janeiro tem dois meses para levar isso a cabo, em vez de três semanas pelo meio da época festiva. Segundo, daria para fazer uma jornada fun/convívio com regras especiais em Dezembro. Prioritária
- Criação da Jornada Fun de Natal
Porquê?
Um jogo mais curto: (ex: aquecimento, mais 2 níveis de 4 cascatas) que premeia o convívio, serve para entregar os prémios do campeonato e é uma espécie de best of, onde também se anunciam possíveis alterações/discussões para a época seguinte.
Pode ser um jogo com vários apresentadores (que podem jogar quando não apresentam), nomeadamente Jorge dos Ursinho, etc. Podemos pedir a várias pessoas que façam uma cascata, com 2/3 organizadores centrais.
Podem ser acrescentados vários pormenores (ex: distribuir jogadores de forma random, experimentar coisas para a nova época, etc.
- Redução do número de jogadores por equipa (para 4 ou 5)
Acho que já foi sobejamente falado, mas as equipas são muito grandes para o volume actual de jogadores. A meu ver, reduzir para 5 é essencial, para 4 é uma questão viável a debater. Também acho que o valor de inscrição deve ser por equipa, não por jogador – Haverá um valor base por equipa (4 jogadores): 12€ / Queres jogar com 5 jogadores, pagas mais: 18€ - Esta taxa de ‘luxo’ (3€, na verdade), seria apenas uma forma de proporcionar um maior equilíbrio financeiro, perante falhas e ausências.
Tens menos de 4 jogadores? Pagas 12€ à mesma (para incentivar a aglutinação de jogadores, em vez de dispersão em equipas desfalcadas).
- Ordem da organização das jornadas num formato standard
Basicamente é seguir o modelo de distribuição das mesas nas jornadas, em vez do modelo meio arcaico e pouco compreensível. Começa-se do meio – 1º a organizar em Junho e a partir daí faz-se 2º em Maio, 3º em Julho, 4º em Abril, 5º em Setembro, 6º em Março, 7º em Outubro, 8º em Fevereiro, 9º em Novembro, 10º em Janeiro.
Em caso de menos de 10 equipas, pode comissionar-se um jogo a um quizmaster.
- Mobilidade dos jogadores
É privilegiar a livre circulação, formação espontânea de equipas, se vierem equipas novas jogar melhor, é ter em conta que um círculo fechado limita a sobrevivência do campeonato e regras super competitivas só fariam sentido se estivéssemos num auge competitivo. Pede-se apenas que, em equipas já existentes, 50% do membros estejam presentes (2).
- Revisão da parte escrita
É certo e sabido que é sempre uma rebaldaria, cada um organiza como quer, a pontuação nem sempre é compreensível e esquece-se que é um formato de aquecimento, não algo que pode criar logo fossos e condenar equipas à partida (ex: parte escrita com grande desnível de pontuação e algo inacessível + nível 1 super fácil).
A parte essencial da revisão é algo que já foi dito 10000 vezes: 10 perguntas: 1 ponto cada (inclui obviamente o bom senso de não meter 10 imagens e ter que acertar 10 para ter um ponto numa só pergunta).
A hipótese adicional: dividir o total da pontuação obtida por cada equipa por 2 – Reduz decalages de pontuação e torna a prova mais aquilo que deve ser – diversão e aquecimento.
- Alterações ao formato de jogo
Porquê?
Toda a gente sabe que as noites na Ajuda são, por norma, longas. Isso em parte deve-se ao formato do jogo, a outra parte a apresentações/conduções menos conseguidas. Se estas últimas são um pouco difíceis de prever, podemos agir em relação à primeira.
E sim, nada resolve o facto de as próprias equipas participantes no campeonato organizarem os jogos, com o recorrente granel em relação à qualidade dos jogos. É o nosso factor diferenciador, mas também a nossa 'cruz'.
Sugiro o seguinte formato:
Jogos base definidos para 12 equipas (salvo aviso com antecedência)
Parte Escrita
Nível 1 – 6 Cascatas
Nível 2 – 8 Cascatas (divididas em 2 partes de 4).
Saem as equipas necessárias para ficarem 10 no final do nível 1.
No nível 2 a minha opção seria para sairem mais 2 equipas para ficarem 8 em prova no final da 4ª cascata.
A pontuação final seria algo como (12, 10, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 2 e 1 por aí em diante)
Organização não pontua,
Equipas que não organizam só pontuam nas 9 melhores jornadas.
A base das 12 equipas teria em conta, por excesso, as médias do último ano. Em caso de equipas a quererem experimentar, seria conveniente aviso antecipado.
Um jogo ligeiramente menor garante mais ligeireza, até nos serões com tendência a arrastarem-se um pouco mais. A eliminação formal do nível 3 garante a nivelação da falta de bom senso em fazer níveis graduais de dificuldade e não em criar níveis praticamente não jogáveis que não contribuem em nada para a competitivade e diversão.
O nível 1 permanece com 6 cascatas porque podendo haver mais equipas, salvaguarda a existência de níveis 1 intermináveis.
Um nível 2 mais extenso, com apenas uma eliminação curta no intervalo, permite mais pontos a rodar, mais cascatas, mais jogo jogado e, em correndo tudo bem, menos ‘ficar a pastar a ver as perguntas impossíveis passar’.
Continuam a sair equipas (x no final do nível 1 + 2 a meio do nível 2) porque isso é uma dinâmica interessante e permite uma ponta final mais divertida, já que o intuito de deixar 8 equipas em jogo a jogar as últimas 4 cascatas é ter mais pontos em jogo e maior possibilidade de recuperações, envolvimento, etc.
Com 9 jornadas pontuáveis, acaba-se o stress da organização pontuar com x ou com y - não pontua, mas quem não organiza também só utiliza os 9 resultados top que fizer.
Popostas Masters 2017
Sugestão A – Fazer um pouco ao estilo dos Masters de Ténis
Dois Grupos: A (1º, 4º, 5º. 8º) / B (2º, 3º, 6º, 7º)
Cada grupo jogam todos entre si, em duelos estilo Liga Online (8 perguntas + pontuação do score adversário) – Isto implica três sets de 8 perguntas cada (1º factor desempate – maior número de respostas certas) – caso não queiram empates, pode haver uma pergunta numérica extra em cada quiz – 10 minutos cada
Dois primeiros de cada grupo passam às meias finais
Terceiro e quarto de cada grupo jogam cruzado disputa do 5º ao 8º Lugar
Ronda seguinte tem 16 perguntas (pode ser head to head ou 4 em jogo) já sem pontuação do adversário – 1 pergunta numérica para desempatar – 20 minutos
Ronda final (2 primeiros, 3 e 4º, 5º e 6º, 7º e 8º)– Mesmo molde da anterior - 20 minutos.
Sugestão B – Speed Gaming – Jogas contra todos (10mins), no esquema da liga online (podemos decidir se tem pontuação ou se tem pergunta numérica para tie-breaker, em caso empate na classificação) - V3pts / E2pts /D1pt
No final ou isso apura o vencedor do Masters ou tens uma ronda especial, com 16 perguntas, em que cada resposta certa vale 1 ponto e soma aos pontos que acumulaste na primera parte.